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domingo, 1 de maio de 2011

''Meu Darshan deve fluir até vocês, e através de vocês para o mundo..."

Aos Centros e Grupos Sri Sathya Sai da Região Sul I e Membros do Comitê Regional / RS
C/c: Presidência do Conselho Central, Coordenação de Difusão Nacional e Instituto Sai de Educação Regional.


Queridos irmãos em Sai, Om Sai Ram.

Encaminho abaixo importante relato de um estudante de Swami que trabalha na Radio Sai, para ampla divulgação.

Com amor ao Serviço Sai,
Alinne - Coordenação de Difusão Regional



Queridos todos, Sai Ram!

É com muita emoção que encaminho o relato de um estudante de Swami que trabalha na Radio Sai, Aravind Balasubramanya, para que seja amplamente divulgado nos Centros e Grupos.

Não temos como interpretar o nosso Amado Sai, porém sabemos que nenhum gesto Seu, era em vão. Logo, com certeza essas imagens são muito significativas para nós devotos. Com isso, não posso deixar de mencionar algo que segundo o Jagadeesan, Swami havia falado: "Há de chegar o momento no qual o mundo não precisará vir a Prashanti Nilayam para sentir Meu Amor. Quando eles encontrarem Meus Devotos eles sentirão Meu Amor. Meu Darshan deve fluir até vocês, e através de vocês para o mundo."

Que Swami nos permita ser Sua Mensagem Viva!

Aos Seus Divinos Pés de Lótus,
Com muito amor e gratidão,
Presidência do Conselho Central


Quarta-feira 27 de abril de 2011

O dia 27 de abril de 2011 testemunhou cenas profundamente comovedoras, como nunca vistas antes na face da Terra. Enquanto o Maha Samadhi de um Avatar era presenciado no mundo inteiro por um número de pessoas sem igual na história humana, as lágrimas fluíam sem parar. Estar no mundo neste momento foi uma experiência limpadora, porque toda a atmosfera foi lavada com lágrimas - puras, desinteressadas, cheias de amor e gratidão. Parecia que eram suficientes para apagar todos os pecados cometidos pela humanidade. Foi escrito muito sobre o Maha Samadhi de Bhagavan Sri Sathya Sai Baba, e muito mais será escrito. Mas eis aqui um pequeno pensamento que gostaria de compartilhar.

A magnitude das orações que se elevaram no mundo inteiro foi impressionante. O nome de Sai encheu todo o espaço concebível, porque foi entoado em milhões de corações. Na Mãe Terra palpitaram bhajans, atividades de serviço e sadhana espiritual, em proporções inéditas. No nível físico, os melhores homens e as melhores máquinas trabalharam incansavelmente dia e noite, no Templo de Sanação que Ele mesmo construiu. Seus mais queridos estudantes estiveram constantemente a Seu lado, atentos a cada respiração de Swami. Os esforços combinados de todos os devotos eram suficientes para dar vida a uma pedra. E, no entanto, o Senhor entrou em Maha Samadhi.

Este pensamento estava em minha mente quando percebi que a oração não é um ato de pedir a Deus, nem de dizer algo a Deus. É uma comunhão silenciosa com Ele. Quando pedimos ou dizemos algo a Deus, assumimos de modo absurdo e absolutamente ingênuo que sabemos mais que Ele. Swami nos conta, com frequência, a história de dois camponeses: um deles rezava pedindo chuva para suas plantações, e o outro pedindo bom tempo para que o casamento de sua filha não sofresse interrupções. Qual das orações Deus deveria escutar? Deveria escutar ao que chorava mais? Ou ao que pedia mais? Deveria dar preferência à idade, ou ao status e influência?

Claro que Ele escutará quem O ame de verdade. E quem é esse? Naturalmente, quem tenha se rendido à Sua Vontade. Quando nos rendemos à Sua Vontade, acaso não é redundante a oração? Nossa definição de oração sofre uma mudança, quando percebemos que aquele que está sempre em sintonia com o Senhor tem suas orações respondidas previamente, porque sempre reza pedindo aquilo que o Senhor já desejou! Isto é, realmente, uma forma diferente de pensar. Se minha oração é respondida, é porque eu estava em sintonia com Deus, estava em comunhão com Ele. Se minha oração não é respondida, eu não estava sintonizado com Ele; tenho que fazer esforços por estar em comunhão com Ele.

Todos temos a experiência de ter sentido algum impulso intuitivo, impulsos que se manifestam por si mesmos. Saibamos que esses impulsos são momentos nos quais estivemos em comunhão com Ele. E, para mim, quando esses impulsos intuitivos se manifestaram, senti a emoção de experimentar Deus. Vejo-O, escuto-O, sinto-O e Ele me fala. Sinto emoção porque "conheço" Seu Plano. E conheço Seu Plano porque pude estar em sintonia com Ele durante esses preciosos momentos.

Por esse motivo, senti um grande alívio nas ocasiões em que Swami deu indicações de Seu Maha Samadhi. Me pareceu maravilhoso "saber" que tudo é parte de Seu Plano Mestre. Nas páginas do meu diário, descobri um sonho no qual, meses atrás, Ele indicava que iria embora logo. Assim como alguém que tem cabelos brancos os pinta, ou quem perde os dentes coloca uma prótese, também eu escondi meu conhecimento do sonho e segui com minha vida. E, então, Swami deu o sinal mais comovedor.

Ocorreu na tarde do dia 20 de março. Swami tinha estado se descuidando um pouco, se é que posso usar esse termo. Seus Darshans tinham sido poucos e espaçados. No entanto, esse dia deu dois Darshans. Chamou todos os Seus Estudantes que estavam sentados, para abençoá-los, e jogou grãos sobre suas cabeças (nesse dia, uns 40 estudantes foram abençoados). Distribuiu doces e sorriu a todos os presentes. Até chamou aos pequenos do primário e os abençoou. Nas palavras de um cantor muito veterano: "Hoje Swami parece muito hiperativo". Havia alegria. E quando Ele recebeu o Arathi, todos estavam emocionados enquanto Ele batia as mãos ritmicamente. E, então, aconteceu...

Enquanto o cântico Samastha Loka enchia o ar, Swami levantou ambas mãos. Mas não se tratava do familiar Abhayhastha. ESTAVA SAUDANDO COM SUAS MÃOS UNIDAS! Parecia estar enviando uma linda mensagem: "Saúdem a todos porque Deus está em todos". Ressoou em meu coração o canto védico "Sahasra sheersha Purusha" (esse hino diz que Swami tem mil pernas, cabeças e órgãos sensoriais, simbolizando o fato de que Deus está em todos). No costume indiano, essa saudação é a maneira pela qual nos despedimos depois de uma visita.

Meu cabelo fica em pé e minha pele se arrepia quando percebo que Swami tinha dado sinais do Maha Samadhi. Mas eu não os vi! Swami diz "Pashyan Api Na Pashyati Moodho" (Tolo, vês mas não vês). Essa era a minha condição. Mas naquele dia eu tirei fotos.

Hoje, ver as fotografias é muito consolador porque me diz que Swami conhece Seus Planos. Mesmo quando Ele estava bem e faltava uma semana para que fosse "internado" no hospital, Swami tinha deixado evidente para nós Sua decisão. E, ao nos mostrar essa decisão, também nos mostrava Sua expectativa. Ele quer que nossas vidas sejam Sua Mensagem, e um de Seus atos finais de bênção nos ensina que devemos ver Ele em todos, tal como Ele vê a Si mesmo em todos. Devemos reverenciá-lO em todos, tal como Ele se reverenciava em todos. Devemos amar a todos e servir a todos tal como Ele O fez.

E, para compartilhar a experiência, a compreensão e as bênçãos de Swami nesse dia, envio as seguintes cinco imagens. Prometamos a Ele, solenemente, que em nossas vidas estará implícita Sua Mensagem de Amor puro por todos. E, enquanto uma lágrima desce por meu rosto, por meu sangue flui uma firme resolução: amá-lO e vê-lO em todos!

Aravind Balasubramanya










Gratidão e infinito Amor  Aos Pés de Lotus de Bhagavan Sr Sathya Sai Baba!!!





Maria Elisete Shalom...

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